Dragon Ball: 10 mortes Tristes que mais emocionaram os fãs

Dragon Ball: as 10 mortes que mais tocaram os fãs

Dragon Ball sempre foi uma franquia marcada por batalhas intensas, transformações espetaculares e personagens inesquecíveis. Mas, entre tantos momentos de explosões e gritos de poder, há aquelas cenas que silenciam tudo ao nosso redor: as mortes. Mesmo em um universo onde reviver não é exatamente um obstáculo, algumas despedidas conseguiram nos emocionar de forma profunda e duradoura. Neste artigo, vou relembrar as 10 mortes mais tocantes de Dragon Ball, analisando o contexto, o impacto e por que essas cenas ficaram gravadas em nossos corações. Além disso, vou explorar como essas perdas moldaram os rumos da história e os corações dos personagens envolvidos.

1. A morte de Kuririn no Planeta Namekusei

Poucas cenas são tão chocantes quanto a morte de Kuririn pelas mãos de Freeza. Eu ainda me lembro do silêncio que seguiu ao ver o corpo de Kuririn explodindo no ar. Mais do que um impacto visual, essa morte foi o gatilho para Goku se transformar em Super Saiyajin pela primeira vez. A perda do seu melhor amigo levou o protagonista ao limite emocional. Essa cena foi o ponto de ruptura. A fúria contida se libertou, dando origem a uma das transformações mais icônicas dos animes. Foi a primeira vez que senti que a dor pessoal podia ser um catalisador narrativo.

2. A primeira morte de Goku

Quando Goku se sacrifica para derrotar Raditz, ele demonstra que ser herói vai muito além de ter poder. Ele segura o irmão e permite que Piccolo o acerte com o Makankosappo, mesmo sabendo que também morreria. Essa foi a primeira vez que percebemos que, em Dragon Ball, as consequências são reais. E mesmo sabendo que Goku voltaria, o peso da cena é inegável. Além disso, esse momento consolidou o início de uma relação de respeito entre Goku e Piccolo, que evoluiria de rivalidade para parceria duradoura.

3. A despedida de Vegeta contra Majin Boo

Essa é uma das cenas que mais me emocionaram em toda a franquia. Vegeta, após anos de orgulho e frieza, abraça seu filho Trunks, pede perdão e se sacrifica para tentar destruir Majin Boo. Pela primeira vez, ele não luta por orgulho, mas por amor. É um ponto de virada no arco de redenção de Vegeta. A animação, a trilha sonora e o tom silencioso do sacrifício reforçam o peso desse gesto. A partir dali, Vegeta deixa de ser um anti-herói e passa a ser um verdadeiro herói.

4. A morte de Piccolo protegendo Gohan

Durante o ataque dos Sayajins, Piccolo se coloca à frente de Gohan e toma o golpe de Nappa. Foi um momento marcante porque mostrou a transformação de Piccolo: de vilão para protetor. Ele encontrou humanidade em sua relação com Gohan, e essa cena selou essa evolução. Além disso, a morte de Piccolo também teve repercussões importantes: como ele era ligado ao Kami-Sama, a Terra ficou vulnerável sem as Esferas do Dragão. Foi uma perda pessoal e estratégica.

5. O fim de Androide 16

Na saga Cell, a morte de Androide 16 é breve, mas poderosa. Sua fala sobre a beleza da vida e da natureza antes de ser destruído por Cell ecoa em Gohan. Ali nasce o Super Saiyajin 2, movido pela dor e pela raiva. A cena é um exemplo de como um personagem secundário pode gerar um dos momentos mais icônicos da série. Androide 16, mesmo sendo uma máquina, revelou mais humanidade em seus últimos segundos do que muitos humanos em toda a franquia. Isso mostra como Dragon Ball sabe trabalhar camadas emocionais com eficiência.

6. A morte de Gohan do Futuro

No especial de TV sobre Trunks do futuro, vemos um Gohan mais velho lutando desesperadamente contra os Androides. Quando ele é morto, Trunks o encontra caído sob a chuva. Essa cena, silenciosa e carregada de emoção, mostra um universo sem esperança. Ver Gohan morrer sem conseguir vencer é de cortar o coração. O impacto não está apenas na perda em si, mas no simbolismo: Gohan era a última luz daquele mundo. Com ele, a esperança se apagou.

7. A morte de Mestre Kame no Torneio do Poder

Sim, ele não morre de fato, mas a cena em que Mestre Kame utiliza todo o seu poder, ensinando Goku sobre autocontrole e caindo quase sem vida, é de uma intensidade rara. É uma homenagem à sua história, ao seu legado. A música, os olhares e o respeito dos outros lutadores tornam a cena memorável. Essa é daquelas cenas que nos lembram que heróis nem sempre têm cabelo dourado ou poder ilimitado; às vezes, o verdadeiro poder está na sabedoria e no sacrifício.

8. A morte de Mirai Trunks em Dragon Ball Super (versão alternativa)

Durante o confronto contra Goku Black e Zamasu, Trunks presencia a destruição de seu universo. Embora ele sobreviva, seu mundo é apagado por Zeno. A dor não está em sua morte física, mas na perda de tudo o que ele tentou proteger. É um tipo diferente de morte, mas igualmente tocante. Na minha opinião, poucas cenas foram tão melancólicas quanto a despedida silenciosa de Trunks daquele futuro que ele lutou tanto para salvar.

9. A auto-explosão de Chaoz

Em um momento desesperado, Chaoz se sacrifica tentando destruir Nappa. A cena é simples, mas o peso emocional vem da relação com Tenshinhan, que grita o nome do amigo em desespero. Foi a primeira grande perda da saga Sayajin, e uma demonstração de coragem silenciosa. É interessante notar como, mesmo sem grande destaque na narrativa geral, Chaoz conseguiu protagonizar um momento de tamanha emoção.

10. A morte de Bardock

Bardock, o pai de Goku, enfrenta Freeza sozinho em uma tentativa desesperada de proteger o planeta Vegeta. Mesmo sabendo que não pode vencer, ele resiste até o fim. É um momento que simboliza o orgulho Sayajin, e encerra com dignidade a história da raça antes da destruição. Para mim, Bardock representa aquele espírito indomável que está em todo Sayajin. Sua resistência final não foi em busca de vitória, mas de honra.

Conclusão

Dragon Ball pode ser conhecido por suas lutas e transformações, mas são momentos como esses que o tornam especial. As mortes, mesmo em um universo onde a ressurreição é comum, carregam significado, emoção e mudança. Elas moldam personagens, inspiram redenção e nos lembram que mesmo os maiores heróis têm limites. E é justamente nessas limitações que Dragon Ball encontra sua humanidade.

Ao longo dos anos, aprendi que Dragon Ball é muito mais do que socos e gritos. É uma obra que fala sobre perda, superação, amizade e, acima de tudo, sobre a capacidade de seguir em frente mesmo quando tudo parece perdido. Cada uma dessas mortes, ao seu modo, nos ensinou algo valioso. E é por isso que continuamos assistindo, revendo, debatendo e nos emocionando. Porque Dragon Ball não vive apenas nas batalhas, mas no coração de quem sente cada uma delas.

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